Os trabalhadores da Protec Arisawa SAU, em Mungia (Bizkaia), estão em luta. Numa nota, o sindicato LAB afirma que os operários decidiram dizer «basta», depois de anos em que a empresa funcionou com recurso à precarização das condições laborais.O LAB explica que há trabalhadores que andam há uma década «a entrar e sair da fábrica, de forma intermitente, sem qualquer expectativa de ver o seu contrato tornar-se definitivo», uma situação de «insegurança» que dificulta ainda mais a perspectiva de um «futuro digno».
Actualmente, metade dos trabalhadores que laboram nas instalações da Protec Arisawa em Mungia está com contratos temporários, pelo que decidiram, de forma unânime nos plenários realizados, levar a cabo uma luta para alterar a política de contratação da empresa.
Os trabalhadores exigem que a um posto de trabalho «estrutural» corresponda um vínculo laboral fixo e que a empresa mude a sua política de contratação, de modo que os funcionários tenham melhores condições laborais e estabilidade no emprego.
Na semana passada, realizaram concentrações com 30 minutos de duração antes ou depois de cada turno. Desde dia 18, têm estado a parar uma hora por turno e vão continuar a fazê-lo até dia 24 de Julho. / Ver: lab.eus
