Os sindicatos ELA, LAB, ESK, STEILAS e CGT, bem como diversos agentes sociais, apelaram à participação, este sábado, em Bilbo, naquilo a que chamaram «o maior encontro dos últimos tempos para procurar alternativas ao modelo capitalista».
Os promotores da iniciativa afirmaram que «um povo que tem alternativas é um povo vivo». Para o mostrar, decorre no dia 24, na capital biscainha, Alternatiben Herria, proposto pela Carta dos Direitos Sociais de Euskal Herria, como resposta ao apelo para organizar 10, 100, 1000 Países das Alternativas face à COP21 de Paris. «Será um dia de reivindicação e, ao mesmo tempo, de festa, uma exibição das inúmeras propostas, grandes e pequenas, que nos dão vida todos os dias», afirmaram.
Entre os factores que levaram à dinamização desta iniciativa estão o aumento da desigualdade, o saque da riqueza pelo capital, o ataque aos direitos sociais, o aumento da exclusão social, a privatização dos serviços públicos, o fortalecimento da ordem patriarcal, a destruição de recursos naturais e do ambiente.
Entre outros, a iniciativa tem como objectivos: mostrar que Euskal Herria, como país, tem alternativas e pode levar a cabo um outro modelo social, centrado nas pessoas; dar passos na coesão do movimento social basco; vincar a necessidade da luta («mobilização e activação da sociedade»). A iniciativa, centrada em seis eixos, irá dividir-se por seis bairros. / Ver: ahotsa.info / Mais info: LAB