O Ministério Público pediu 7200 euros de multa, seis anos de cadeia e 14 anos de inabilitação para os cinco militantes da Askapena que estão a ser julgados no tribunal de excepção espanhol desde dia 19. O julgamento deve terminar na segunda-feira, e, na sessão de ontem, a defesa requereu a sua absolvição. Amanhã, 31, realiza-se uma manifestação em Madrid em solidariedade com a organização internacionalista e contra os julgamentos políticos.
«Os cinco da Askapena» sublinharam que os fatxos espanhóis acusaram inicialmente os membros da organização internacionalista basca de «integrar o aparelho internacional da ETA», mas, incapazes de determinar um único facto que vincule os cinco militantes à organização armada, enveredaram pela estratégia da «colaboração», centrando os seus esforços em mostrar que as actividades próprias da Askapena se desenvolviam em benefício da ETA.
Continuando a pedir a dissolução da organização internacionalista, os farsantes deixaram de fazer o mesmo relativamente à comparsa bilbaína Askapeña e às associações Elkar Truke e Herriak Aske. As acusações populares, representadas por AVT e DyJ, pedem dez e sete anos de cadeia, respectivamente, para Walter Wendelin, Aritz Ganboa, David Soto, Unai Vázquez e Gabi Basañez, que amanhã serão apoiados na capital do Estado, no âmbito da mobilização convocada pela plataforma Libre. / Ver: naiz e Berria