Os activistas acabariam por ser absolvidos no julgamento realizado em Abril deste ano, mas nem isso travou o «come-come» das multas. O Mugitu sublinha que a Polícia Nacional espanhola não efectuou qualquer identificação no local, mas que fez averiguações com base em gravações. Para o movimento de oposição ao TGV, é difícil entender o critério que presidiu à escolha dos 33 multados, quando no local se encontravam cerca de 200 pessoas; dá a impressão de que «a escolha» ficou marcada pela «arbitrariedade» e que o objectivo foi «castigar política e economicamente» uns quantos bodes expiatórios.
Os 33 «sorteados» recorreram durante vários meses para o tribunal administrativo para evitar o pagamento dos 450 euros. Contudo, esgotada essa via, 19 pessoas decidiram continuar a resistir e recorrer para o Tribunal do Contencioso Administrativo, querendo assim sublinhar que esta elevada multa é arbitrária e injusta, e denunciar a política de perseguição a quem se opõe ao TGV e ao resto do movimento popular. / Mais informação: mugitu e lahaine.org