Por iniciativa do Movimento pró-Amnistia e contra a Repressão (MpA), cerca de 100 pessoas (número apontado pela Sare Antifaxista) participaram este sábado, 17, numa marcha a três cadeias para exigir a libertação imediata dos presos bascos gravemente doentes e reivindicar a amnistia. O MpA faz um balanço positivo da iniciativa, pese embora a repressão a que foram submetidos os participantes por parte da Guarda Civil e da Ertzaintza.
O MpA revela que os participantes na iniciativa partiram de Lopida (Araba) às seis da manhã com destino à cadeia de Topas (Salamanca). Na portagem de Armiñon, tinham à espera a Guarda Civil, que os obrigou a ficar ali uma hora e meia. Durante este período, foram todos identificados e gravados, e quatro pessoas tiveram de sair das viaturas: foram afastadas dos autocarros, revistadas e interrogadas durante 20 minutos.
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A comitiva chegou à prisão de
Topas pelas 12h30 e também ali estavam à espera os pikoletos. Apesar disso, foram incessantes os gritos a favor da amnistia e da luta, e, lá de dentro, os presos davam sinais de que as suas vozes eram ouvidas. Antes do regresso a Euskal Herria, ainda se viu uma ikurriña na janela de uma das celas. Já em território basco, várias patrulhas da Ertzaintza atravessadas na estrada impediram o acesso à cadeia de
Zaballa. Os solidários com os presos saíram dos autocarros e, apesar das ameaças de identificação e outras consequências, mantiveram bem presente o seu objectivo: fazer chegar a solidariedade a Txus Martin e a Ibon Iparragirre.
A Ertzaintza também estava à espera na cadeia de
Basauri, a última paragem do percurso. Repetiram-se as ameaças, mas a comitiva ficou ali cerca de 15 minutos, gritando palavras de ânimo e lançando foguetes para que Aitzol Gogorza os pudesse ouvir. Antes de concluírem a marcha às cadeias, os participantes cantaram o «Eusko gudariak». / Ver:
lahaine.org e
SareAntifaxista