Na segunda sessão do julgamento da Askapena, o magistrado da Audiência Nacional espanhola Javier Martínez Lázaro tentou, por diversas vezes, obter uma condenação da ETA por parte de David Soto e Aritz Ganboa, os dois arguidos que depuseram antes de começarem a falar os polícias-peritos. O julgamento prossegue amanhã.
O julgamento da Askapena prosseguiu, na sua segunda sessão, com os depoimentos dos arguidos que ainda não tinham deposto, David Soto e Aritz Ganboa. Ambos se recusaram a responder ao magistrado do Ministério Público e às acusações.
O magistrado que preside à sala, Javier Martínez Lázaro, perguntou por diversas vezes aos arguidos – chegando a interromper o interrogatório da advogada de defesa Amaia Izko – se condenavam a ETA.
Tanto Soto como Ganboa, em resposta às questões colocadas pela defesa, explicaram o funcionamento da Askapena e das suas brigadas internacionalistas. Em qualquer caso, negaram que a Askapena tenha recebido ordens da ETA ou outras organizações, e explicaram que as decisões se tomam no seio da assembleia.
Uma vez concluídos estes depoimentos, começaram a falar os polícias que depõem como peritos. Os três agentes que falaram antes de ser suspensa a sessão abordaram os seguimentos e a elaboração dos relatórios sobre a Askapena. O julgamento prossegue amanhã com o depoimento de mais agentes. / Ver: naiz