quarta-feira, 23 de novembro de 2005
Mega-processo contra a esquerda independentista
Manifestação solidária com acusados do mega-processo 18-98
Juiz impede que os processados denunciem o cariz político do caso
A segunda sessão do julgamento do "caso 19-98" permitiu constatar que o tribunal o tentará despolitizar. A juiza presidente impediu com brusquidão a explicação das razões de os acusados não responderem à "Fiscalía" e à Associação de Vitimas do Terrorismo. "Não nos interessa", manifestou. E, paradoxalmente, ao mesmo tempo as acusações insistem em ligar com a ETA todo o tipo de actividades empresariais, culturais ou sociais: desde uma empresa de bacalhau até uma coral...
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Presidente da Associação de Advogados Democratas Europeus preocupado
Em entrevista ao jornal Gara, August Gil Matamala, advogado catalão e presidente da Associação de Advogados Democratas Europeus mostra a sua preocupação com o julgamento e encontra inúmeras falhas no processo.
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Coisas que se passam quando "tudo é da ETA"
"Mas como iamos financiar a ETA se a nossa empresa tinha prejuizo?". Antoni Diaz e Juan Pablo Diéguez estão há 8 anos a tentar explica-lo. Na Audiência Nacional, no que alguns chamam "Nuremberga da ETA", falou-se ontem de bacalhau, de coros suspeitos de ligações à KAS, de intrigantes excursões pela montanha...Coisas que só podem ser anedóticas ainda que mil anos de prisão não tenham qualquer piada. Como disse Inma Berriozabal: "Não havia dinheiro para mandar à ETA nem tinhamos a sua morada".
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