O 42.º Festival Internacional do Novo Cinema Latino-americano vê-se desafiado pelos tempos da Covid-19, mas sem modificar a sua essência. O presidente do evento, Iván Giroud, defende que a pandemia evidenciou a necessidade do ser humano de sociabilizar, o desejo de nos encontrarmos, e o cinema torna-se o espaço ideal para partilhar.
«A ideia de um festival totalmente virtual é impossível por muitas razões, nomeadamente porque não se pode danificar a vida natural das películas, mesmo que vivamos num quadro excepcional», explica. «Além disso, o público é que dá a dimensão real ao Festival de Havana, e uma coisa é ver um filme nas plataformas, outra vê-lo pela televisão e algo diferente vê-lo no cinema», defende Giroud, que caracteriza a última experiência como única. (Abril)