quarta-feira, 26 de agosto de 2020

«Avante: unidos pelo fio que nos separa»

[De António Santos] Era bom que todos os festivais, concertos, comboios, autocarros e postos de trabalho houvesse uma fracção do cuidado e da segurança comunista. Mas, se de dinheiro vivesse a Festa, as produtoras dos grandes festivais não os teriam cancelado: ao contrário do que foi amplamente divulgado, a lei não proíbe taxativamente festivais, mas obriga ao cumprimento de regras que os tornam financeiramente pouco apetecíveis.
A diferença entre os festivais de Verão e a Festa do Avante é, portanto, não um privilégio, mas o milagre de a Festa do Avante não ser um festival de Verão. Os comunistas não perguntaram: «vale a pena fazer a Festa e arriscar perder dinheiro?», perguntaram apenas «Quais são as regras e como é que as cumprimos?». (manifesto74)