A Associação de Solidariedade com Euskal Herria (ASEH) denuncia a continuação dos métodos torcionários por parte do Estado espanhol contra o povo basco. 20 anos após o acto terrorista da Guardia Civil que levou à detenção, tortura e assassínio de Mikel Zabaltza, a violência física e psicológica continua vigente nos métodos policiais e militares espanhóis. Os 3500 cidadãos bascos torturados desde a morte de Zabaltza, 51 só este ano, demonstram que o sistema repressivo do Estado espanhol não pretende baixar os braços dando ao povo basco a liberdade de seguir o seu caminho.
É hora não só de denunciar todos estes casos, que deveriam envergonhar qualquer Estado, como também de homenagear todos aqueles que arriscam a vida lutando pelo seu povo. Há que desmascarar a imagem de normalidade que o Estado espanhol tenta emitir. Há que denunciar a existência, por parte deste Estado, de assassínios, tortura e prisões por motivações políticas. Há que denunciar que, neste suposto Estado de direito, as forças policiais, o poder judicial, o poder político e os grandes órgãos de comunicação social se interligam mutuamente e são cúmplices do silêncio que esconde todos estes crimes.
Não à tortura! Não ao terrorismo de Estado!
Viva o País Basco livre e socialista!