A lei agora aprovada no Knesset aplica-se a todos os residentes permanentes – imigrantes recentes ou residentes de longa data – em Jerusalém Oriental e permite ao Estado israelita expulsar do país qualquer pessoa cujo direito de residência seja revogado, informa o Movimento pelos Direitos do Povo Palestino e pela Paz no Médio Oriente (MPPM).
De acordo com o novo quadro legal, o ministro do Interior de Israel, Aryeh Deri (dirigente do partido ultra-ortodoxo Shas), pode revogar o estatuto de residência aos palestinianos residentes em Jerusalém com base em três premissas: «violação de lealdade», obtenção do estatuto de residência «com base em informações falsas» ou quando «um indivíduo cometeu um acto criminoso». Neste contexto, o ministro poderá retirar a documentação de residência a qualquer palestiniano que considere uma ameaça. (Abril)