A greve geral contra as políticas de austeridade levadas a cabo pelo governo de Mauricio Macri teve uma ampla adesão. Bancos, escolas e lojas fechados, transportes públicos e actividade portuária parados, voos cancelados, ruas quase desertas e piquetes em acção foram um cenário comum a várias cidades argentinas esta quarta-feira.
A jornada de luta, convocada pela Confederação Geral do Trabalho (CGT), foi amplamente apoiada por movimentos sociais, por partidos políticos de esquerda e pelas múltiplas organizações integradas na Frente Sindical (FS).
Antecipando-se à avaliação da CGT, dirigentes dos sindicatos da FS deram uma conferência de imprensa na sede do Sindicato dos Camionistas, em Buenos Aires, na qual destacaram a «elevada adesão» à greve geral: «É a demonstração mais importante do repúdio dos trabalhadores pelas políticas que o governo implementa», afirmou Hugo Moyano, dirigente do Sindicato dos Camionistas, citado pela Página 12.
«A greve tem uma adesão elevadíssima e isso evidencia a necessidade de os trabalhadores, os desempregados, os reformados expressarem o mau momento que estão a viver. Aqui, todos são afectados pela política económica e, como tal, não deve surpreender a elevada rejeição que está a ser expressa», prosseguiu Moyano, rodeado por dirigentes sindicais de variadíssimas organizações. (Abril)
quinta-feira, 30 de maio de 2019
«A greve geral reflecte a rejeição do modelo de Macri»
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