[De Ricardo Vaz] A 23 de Janeiro o país assistiu ao espectáculo surreal do líder da oposição Juan Guaidó a autoproclamar-se «presidente interino», recebendo o apoio imediato de Washington e dos seus aliados. A administração Trump e os grandes meios de comunicação social vaticinavam o fim do governo de Maduro e o regresso da «democracia», já que os EUA também se autoproclamaram guardiães da «liberdade» e da «democracia» em todo o mundo.
No entanto, mais de quatro meses depois, o golpe arrasta-se, necessitando de todo o apoio dos seus patrocinadores para manter-se relevante. Neste artigo percorremos alguns dos episódios recentes, examinamos de onde vem Guaidó e os efeitos devastadores das sanções, bem como as razões pelas quais o golpe não teve sucesso. (Abril)
quarta-feira, 29 de maio de 2019
«Venezuela: autoproclamações, sanções e resistência»
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