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A organização sindical basca informa ainda que a decisão foi aprovada em plenário por 70% dos 100 trabalhadores que laboram no centro logístico, 80 dos quais estão abrangidos pelo acordo que a multinacional de logística e distribuição não quer «renovar» nos moldes do que caducou a 31 de Dezembro de 2017.
Os trabalhadores partem para a greve ao cabo de oito meses de negociações e de uma dezena de reuniões com vista à negociação das «novas condições laborais», que, no entender dos sindicais, a empresa pretende agravar, explica-se na nota. Os sindicatos acusam ainda administração de pretender impor a discriminação salarial e a precariedade, levando a que trabalhadores a exercer as mesmas funções possam auferir salários com diferenças substanciais.
Afirmam também que o centro de Agurain da multinacional de logística e distribuição recorre de modo «fraudulento» à precariedade e às empresas de trabalho temporário, situação que mereceu uma intervenção e uma multa da Inspecção do Trabalho. Os sindicatos fizeram uma nova queixa por este motivo.
As reivindicações fundamentais expressas pelos sindicatos passam pela redução do horário de trabalho, o aumento dos salários ligado ao índice de preço ao consumidor, a eliminação da discriminação salarial e a realização de contratos de trabalho efectivos. / Mais info: Abril e Diario de Noticias