Os trabalhadores da Biblioteca Ubik, integrada na Tabakalera de Donostia, denunciam a precariedade laboral e a falta de avanços nas negociações com a empresa. Na quarta-feira passada, concentraram-se junto às instalações da Tabakalera, apoiados pelo sindicato ELA.
O dirigente sindical Mitxel Lakuntza denunciou a atitude do Governo de Lakua, da Deputação de Gipuzkoa, da Câmara Municipal de Donostia e do Conselho de Administração da Tabakalera, na medida em que se recusam a negociar um acordo com estes trabalhadores, e lembrou a situação de precariedade laboral que prevalece no sector da Cultura «à margem dos grandes eventos».
A Biblioteca Ubik da Tabakalera, em Donostia, está fechada há cinco meses. Em Novembro e Dezembro, os seus 13 trabalhadores – jovens com estudos superiores e experiência na sua área, subcontratados pela empresa Sedena – realizaram greves parciais para denunciar a precariedade, o baixo salário que auferem, o não pagamento de domingos e feriados como trabalho suplementar, a dificuldade em tirar férias e os horários, que lhes afectam a conciliação familiar.
Depois, face à ausência de avanços nas negociações, decidiram iniciar uma greve por tempo indeterminado. Numa nota, o ELA explica que, neste período, só houve sete reuniões entre trabalhadores e ETT (nas quais a Tabakalera não participou) e, «mais grave ainda, não houve qualquer proposta que se aproximasse das reivindicações» dos trabalhadores.
Para o sindicato, isto deixa bem à vista a vontade que a Tabakalera e a ETT têm de resolver o conflito. / Ver: ela.eus e aseh
domingo, 19 de maio de 2019
Conflito laboral na Bilblioteca Ubik de Donostia arrasta-se há 5 meses
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