Os 13 trabalhadores da Biblioteca Ubik, integrada na Tabakalera de Donostia, denunciam a precariedade laboral e a falta de avanços nas negociações com a empresa. Estão há 35 dias em greve e, no próximo domingo, promovem a realização de um colóquio, em conjunto com o sindicato ELA.
Em Novembro e Dezembro, estes 13 trabalhadores da Biblioteca Ubik da Tabakalera – jovens com estudos superiores e experiência na sua área, subcontratados pela empresa Sedena – realizaram greves parciais para denunciar a situação de precariedade em que se encontram, o baixo salário que auferem, a falta de pagamento extra aos domingos e feriados, a dificuldade em tirar férias e os horários, que lhes afectam a conciliação familiar.
Depois, face à ausência de avanços, decidiram iniciar uma greve por indeterminado, que se prolonga há 35 dias. Neste tempo, não houve qualquer proposta da Tabakalera, nem da ETT, afirma o ELA, que denuncia a falta de envolvimento das instituições.
Neste período, a biblioteca permaneceu encerrada, mas nem por isso os 13 funcionários deixaram de receber o apoio da sociedade, tendo recolhido 2000 assinaturas para exigir soluções à empresa Sedena e ao Conselho de Administração da Tabakalera.
Para o próximo domingo, 27, os trabalhadores, em conjunto com o sindicato ELA, agendaram a realização de um colóquio, que terá lugar na cafetaria da Tabakalera, às 11h30, em que trabalhadores da Biblioteca de Irun (Gipuzkoa) e do Azkuna Zentroa (Bilbo) darão a conhecer as suas experiências.
Ver tb.: «Trabalhadores da Biblioteca Ubik, em Donostia, prosseguem luta contra a precariedade» (aseh)