[De Rémy Herrera] Perante a «multidão de ódio», como o presidente Mácron qualifica os coletes amarelos, este, abrigado pelos muros espessos do Palácio do Eliseu, avisou: pensa «ir mais longe e com mais vigor», ser «ainda mais radical» ou seja retomar as «reformas» isto é adoptar novas medidas de destruição dos serviços públicos (aceleração do desmantelamento do sector da energia, entre outros), de recuo na protecção social (a começar pelo endurecimento das condições de obtenção de subsídios de desemprego e das pensões de reforma), da discussão do estatuto de funcionários, etc.
E o primeiro ministro Édouard Philippe, de fazer a promessa redobrada: participar numa manifestação não declarada terá não só uma pena de contravenção (passível de mera multa), mas será a partir de agora considerado delito (podendo dar azo a condenações a prisão) O ano de 2019 promete desde já ser em França especialmente «delituoso». (odiario.info)
sábado, 19 de janeiro de 2019
«A mobilização dos Coletes Amarelos não enfraquece»
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