[De Rémy Herrera] Se pretendem desembocar em avanços sociais concretos, todo levantamento popular precisa – além da energia, determinação e coragem do povo – uma certa unidade, uma organização partidária, um programa político. Ora, o mínimo que se pode dizer é que, na França actual, em rebelião generalizada, o desmembramento das forças progressistas é extremo e é mantido por querelas de chefes muitas vezes mais pessoais do que políticas.
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«E ao mesmo tempo» (conforme a fórmula afectada de Emmanuel Macron), os tablóides populares ficam maravilhados com o gosto requintado da «primeira-dama», Brigitte, cujos vestidos Louis Vuitton, penteados da moda e generosas recepções elísianas fazem «a alegria de todos»... É como estar de volta à epoca da rainha Maria Antonieta que, ao ver o populacho parisiense aglomerado diante do Palácio de Versalhes a gritar que não tinha mais pão, lança: «que comam brioches!». (Diário Liberdade) [em castelhano: redroja.net]
segunda-feira, 7 de janeiro de 2019
«Mas onde estão os líderes da esquerda francesa nas lutas actuais?»
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