[De Messias Martins] Em janeiro comemoram-se os 228 anos da Revolução Haitiana, única revolução de escravizados que não só conseguiu pôr um fim à escravidão como também proclamou a independência, formando o primeiro estado negro fora da África.
Em toda a América escravagista rumores de uma revolução de escravos fazia os brancos ficarem com o famigerado «cu na mão», e o medo de uma haitinização se espalhava. Em 1845, para citar apenas um dos diversos exemplos no continente, era preso em Recife o ex-escravizado Agostinho Pereira do Nascimento, chamado pelos seus mais de 300 seguidores de Divino Mestre, com a acusação de ensinar negros e negras a ler e escrever. Em sua posse estava o ABC do Haiti, livro que contava em verso de A a Z a vitória dos revolucionários haitianos. Não há mais registros dele após ser detido pelas autoridades da época (PCB)
domingo, 27 de janeiro de 2019
«Haiti: a Revolução que mudou o mundo»
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