Com o lema «stop a la precariedad, al desempleo y a la pobreza», delegados e delegadas do LAB da comarca de Ezkerraldea (Bizkaia) concentraram-se na quinta-feira passada para denunciar a situação económica e laboral que atinge a comarca. O LAB afirma que, com as políticas neoliberais implementadas pelos parlamentos, pela deputação foral e pelos municípios da região, ter um posto de trabalho não impede a pobreza.
O LAB afirma que, apesar do aumento do desemprego, as Câmaras Municipais de Ezkerraldea (na Grande Bilbau) aplicam cortes orçamentais nas verbas destinadas às prestações sociais, são promulgadas leis que deixam os/as trabalhadores/as fora de acordos colectivos [convenios] e para embaratecer os seus despedimentos e privatizar os serviços públicos (educação, saúde, limpeza, ajuda domiciliária).
Para o sindicato, 32 302 pessoas inscritas nos centros de emprego e 8550 a receber o Rendimento Mínimo são a evidência do panorama negro de uma comarca que foi o motor económico da Bizkaia e que é hoje conhecida como o paraíso das grandes superfícies comerciais que promovem o trabalho precário e barato, sobretudo destinado às mulheres.
Assim, o LAB considera que, «agora mais que nunca, é necessária a mudança política e social», é urgente que os bascos tenham «as suas próprias ferramentas para decidir o modelo económico» que querem, quais as «leis laborais» de que precisam e que «políticas devem implementar para que sejam as pessoas e não os mercados os beneficiados». / Ver: LAB via lahaine.org
terça-feira, 25 de fevereiro de 2014
O LAB mobilizou-se em Ezkerraldea contra a precariedade, o desemprego e a pobreza
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