Cerca de 120 presos juntaram-se aos 23 que, na semana passada, iniciaram uma greve de fome pela remoção de inibidores de sinal nas cadeias, que provocam dores de cabeça severas e podem gerar cancro.
Qabha denunciou o facto de o Serviço Prisional Israelita ter mandado para a solitária dirigentes mais antigos do movimento dos presos, como forma de pressionar os prisioneiros a pôr fim à greve de fome. Alertou, ainda, que a relutância dos israelitas em responder às «justas reivindicações» dos presos palestinianos irá «transformar as prisões em campos de batalha».
Entre as principais exigências dos prisioneiros contam-se a remoção dos inibidores de sinal (jammers) colocados nas cadeias, que provocam dores de cabeças severas e geram doenças cancerígenas; a autorização do uso de telefones públicos cinco dias por semana; a autorização das visitas familiares; e o fim das medidas repressivas das autoridades israelitas, indicou o Clube dos Prisioneiros Palestinianos. (Abril)