sexta-feira, 13 de setembro de 2019
«Uberexploração – A exploração "invisível" de trabalhadores»
[De Vasco Almeida] Estamos, portanto, perante trabalho ilegal. Os trabalhadores, geralmente jovens, concentram-se em praças, ou à porta dos centros comerciais, e os sítios onde existem com maior afluência são Lisboa, Porto, Setúbal, Santarém e Algarve. Jovens que, procurando sobreviver, trabalham ilegalmente para empresas que lucram milhões com seu trabalho. Autênticas praças de jorna criadas nas grandes cidades, onde os trabalhadores esperam pela próxima tarefa a executar no mínimo de tempo possível, estando sempre à «sorte» de haver ou não haver outra tarefa, podendo ou não ganhar dinheiro por não terem sequer um salário base e trabalharem à peça. Todos os dias é uma incógnita se há ou não dinheiro para sobreviver. Ainda assim é pedido a cada trabalhador, como requisito para trabalhar nestas empresas, boa aparência e um sorriso para os clientes! (O Militante)
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