[De Filipe Diniz] Nas actuais circunstâncias há dois discursos que é indispensável denunciar. Um é o da «emergência generalizada» que – sendo o patronato português o que é – serve de pretexto para uma roda livre contra os direitos dos trabalhadores. E – sendo a reacção portuguesa o que é – inspira cavalarias mais altas na restrição de direitos e liberdades.
Para a UE, as liberdades básicas do capital têm prioridade sobre o direito básico à saúde. O resultado está à vista.
Queira ou não Augusto Santos Silva, não há «estado de emergência» que oculte o desinvestimento e a privatização, ou a alienação de instrumentos de política económica e monetária sem os quais não haverá saída nacional para a crise. (avante.pt)
domingo, 29 de março de 2020
«Dois discursos, uma vacina»
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