O governo de Morales assumiu uma posição de cautela com as reservas de lítio, tendo deixado claro que o precioso recurso não devia ser entregue às multinacionais, que os lucros deviam partilhados com o povo boliviano e que qualquer acordo deveria passar pela Comibol, a empresa mineira nacional, e com a Yacimientos de Litio Bolivianos (YLB), a empresa nacional de lítio.
Quando se deu o golpe apoiado pelos EUA, a Bolívia estava a iniciar a industrialização do processamento dos produtos finais, pela mão da empresa nacionalizada YLB. Revertendo as orientações anteriores, o governo golpista já anunciou que pretende convidar inúmeras empresas multinacionais para o Salar de Uyuni, os grandes planaltos de sal, na região de Potosí, onde ficam as reservas do metal precioso. (Abril)
segunda-feira, 27 de julho de 2020
O golpe na Bolívia e a luta do povo de Uyuni para salvar o lítio
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