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As populações que constituíram um alvo mais frequente da violência foram os «camponeses, indígenas, afrodescendentes, comunidades que participam em processos de substituição de cultivos de uso ilícito, líderes comunitários, defensores do meio ambiente e participantes em processos de restituição de terras», revela o documento, acrescentando que a «maioria deles se opunha a projectos mineiro-energéticos».
Relativamente aos territórios onde ocorreram os assassinatos, o documento refere que são zonas – altamente militarizadas – onde há interesses «tanto legais como ilegais na extracção de hidrocarbonetos e minério», bem como do agronegócio e das grandes explorações pecuárias. (Abril)