Os três juízes que integram o alto tribunal israelita rejeitaram por unanimidade, na quinta-feira, duas petições apresentadas por grupos de defesa dos direitos humanos exigindo que deixasse de ser possível ao Exército israelita recorrer a franco-atiradores e a fogo real para dispersar protestos de palestinianos na Faixa de Gaza.
Por outro lado, o Knesset decidiu apreciar uma proposta de lei que visa impedir a documentação fotográfica e videográfica de soldados israelitas em serviço. «Quem filmar, fotografar e/ou registar soldados no exercício das suas funções, com a intenção de minar o espírito dos soldados do Exército israelita e dos habitantes de Israel, incorre numa pena de cinco anos de prisão. Quem procurar prejudicar a segurança do Estado será condenado a dez anos de cadeia», lê-se na proposta, pelo deputado de direita Robert Ilatov, com o apoio do ministro israelita da Defesa, Avigdor Lieberman. (AbrilAbril)