[Carta Capital] O que três décadas de luta revolucionária na África têm a somar na luta contra o racismo no Brasil? Para responder a esta pergunta, o historiador e mestre em Serviço Social pela Universidade Federal de Pernambuco, Jones Manoel, e o advogado Gabriel Landi Fazzio acabam de lançar a coletânea Revolução Africana – Uma antologia do pensamento marxista.
O livro apresenta traduções de artigos e discursos de teóricos revolucionários radicais, como Frantz Fanon, Kwame Nkrumah, Amílcar Cabral, Eduardo Mondlane, Samora Machel, Agostinho Neto, Thomas Sankara e Samir Amin. O livro é o primeiro volume da coleção Quebrando as Correntes, que prevê 15 títulos com traduções do pensamento marxista da periferia geopolítica.
Os textos de Revolução Africana abordam, principalmente, a relação entre o racismo, o capitalismo e o colonialismo, e reforçam a necessidade da adoção de ideais antiliberais para combater as bases das opressões contra a população negra. Em entrevista a CartaCapital, Jones Manoel fala sobre a reprodução de ideais liberais dentro do movimento negro e a importância da aproximação dos militantes com as teorias revolucionárias. (PCB)
sexta-feira, 9 de agosto de 2019
«A Revolução Africana e a luta contra o racismo hoje»
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