
Confrontados com a situação, os jovens decidiram ir até ao Bar Pako, na Kale Nagusia, perto da Ponte Suspensa. Pouco depois, os jovens regressaram novamente às festas e, quando chegaram à passagem de nível, «apareceu numa esquina um agente da Polícia Municipal de pistola na mão», e apontou-a a um dos jovens. Este agarrou-lhe a mão de forma instintiva, conseguindo assim desviar os dois disparos efectuados pelo polícia. Foi preso de imediato e metido numa viatura policial.
Testemunhas recordam que, pouco depois de o detido ser metido na viatura, se ouviu um disparo, efectuado pelo referido polícia municipal – ao que parece, um antigo agente da Guarda Civil que vivia no bairro. «Encostou a pistola ao peito de Félix Arnaiz e matou-o», dizem as testemunhas. Esta versão não coincide com a das autoridades – a que foi divulgada pelos jornais –, que chegaram a qualificar a morte como «acidente fortuito», dizendo que o polícia municipal tinha disparado a arma numa «disputa» com outra pessoa e que Félix Arnaiz Maeso tinha sido atingido como «mero espectador».
Depois da morte do jovem morador de Erromo/Itzubaltzeta, as festas foram suspensas em sinal de luto, de protesto e solidariedade. / Ver: aseh [na foto: homenagem a Félix em 2017]