A nova Lei da Cidadania permite a refugiados hindus, sikhs, budistas, jainistas, parsis e cristãos que foram alvo de perseguição religiosa no Paquistão, no Bangladesh e no Afeganistão, e chegaram à Índia antes de 31 de Dezembro de 2014, solicitar o estatuto de cidadania no país subcontinental.
Aos críticos da nova legislação, em que se encontram partidos de esquerda e sectores progressistas, não passou despercebido o facto de os muçulmanos terem ficado de fora, pelo que a classificam como discriminatória e como meio para avivar e aprofundar as divisões no país, nomeadamente religiosas e étnicas.
Em declarações à imprensa, esta segunda-feira, o secretário-geral do Partido Comunista da Índia (Marxista), Sitaram Yechury, teceu fortes críticas à nova legislação, classificando-a como violadora dos preceitos fundamentais da Constituição do país e sublinhando que o estatuto de cidadania jamais pode ser atribuído em função de uma crença religiosa. (Abril)
terça-feira, 17 de dezembro de 2019
Fortes protestos na Índia contra a Lei da Cidadania de Modi
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