Esta semana, 129 académicos judeus e israelitas assinaram uma petição criticando o conteúdo da resolução agora aprovada, nomeadamente por obliterar os cidadãos palestinianos que vivem em Israel e os judeus que se opõem ao sionismo, bem como por «diminuir a experiência palestiniana».
Num documento divulgado em Julho, o Movimento pelos Direitos do Povo Palestino e pela Paz no Médio Oriente (MPPM) denunciava que personalidades, movimentos e partidos políticos solidários com «os legítimos direitos do povo palestiniano são alvo dessa linha de ataque», que é activamente promovida pelo Estado de Israel, nomeadamente através do seu Ministério dos Assuntos Estratégicos, lembra o MPPM, frisando que se assiste a «uma cada vez maior aproximação entre o regime sionista de Israel e governos e forças políticas de extrema-direita, racistas e mesmo, esses sim, anti-semitas». (Abril)