[De Manuel Gouveia] O Governo português continua a manter a separação entre a exploração e a infra-estrutura ferroviária, porque a tal estará obrigado pela União Europeia (processo que o Governo de Passos Coelho só tornou mais cretino quando fundiu a REFER com a EP). Noutra UE, na Alemanha, a DB, além de operar os comboios, gere a infra-estrutura ferroviária, o transporte de mercadorias (por cá já oferecido a uma multinacional suíça) e transporte rodoviário.
Daqui a uns anos, a DB, que já detém 33% da Fertagus, virá com os seus comboios fazer-nos o favor de explorar os sectores lucrativos que a CP está a ser impedida de assegurar. Tal como um frei Tomás neocolonial. (avante.pt)