
Em 2018, as camareiras ficaram a saber que, no registo de doenças profissionais, passavam a figurar três patologias próprias do sector: a síndrome do túnel do carpo, a bursite e a epicondilite, relacionadas com determinados movimentos repetitivos dos braços e das mãos próprios das tarefas que executam.
María del Mar Jiménez, porta-voz destas trabalhadoras em Madrid, afirma que, na prática, tudo continua igual. «Eu tenho uma hérnia discal por fazer camas, tendinite crónica no manguito rotador do ombro [bursite], também por fazer camas, e síndrome do túnel do carpo na mão por torcer a pano. Em cada quarto torço [o pano molhado] em média umas 200 vezes. Nunca me reconheceram uma doença profissional», denuncia. (Abril)