quarta-feira, 26 de dezembro de 2007

Dispersão penitenciária causa a morte de Natividad Junko

A política de dispersão que o Governo espanhol aplica aos prisioneiros políticos bascos causou uma nova morte, elevando a dezassete o total de falecidos até à data. A sogra do preso gasteiztarra Unai González, Natividad Junko, morreu ontem no hospital alavês de Txagorritxu como consequência dos ferimentos graves resultantes do acidente rodoviário que sofreram em Alfaro quando se dirigiam à prisão de Teruel para visitá-lo.

Poucas horas depois do movimento pró amnistia, na companhia da mãe e pai do preso comparecerem na capital alavesa para avisar sobre o estado de máxima gravidade em que se encontrava a sogra de Unai González, no hospitak de Txagorritxu, o coração de Natividad Junko deixou de bater, depois de passar quase três dias lutando pela vida.

Depois de confirmado o desenlace fatal, Askatasuna apelidou de “assassinos” os que um dia iniciaram “esta dispersão política que procura mortes”. Ainda que nesse momento Natividad Junko estivesse entre a vida e a morte, a gravidade da situação levou a que o organismo anti-repressivo desse todos os alarmes. “Não é um resultado casual nem algo normal, é a consequência da aplicação de uma política de dispersão que busca este tipo de resultados. Uma política perfeitamente planificada, activada pelo PSOE e pelo PNV, que o Estado francês vem aprofundando há anos, que nos tem trazido consequências muito graves e que se mantém em vigor graças à vontade política”, denunciou o representante da Askatasuna, Xabin Juaristi Gasteiz.


Acções contra a política de dispersão denunciando a morte de Natividad Junko:


Ondarroa – 110 pessoas;
Pasai Donibane – 60;
Oñati – 50;
Santutxu – 500;
Donostia – 200;
Etxarri-Aranatz – 100.

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