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Ander Maeztu, preso no âmbito das operações contra a organização juvenil Segi, que foi declarada terrorista e ilegalizada, apresentou uma queixa por torturas. O processo foi arquivado e reaberto várias vezes, em Iruñea e Madrid, e só agora foi possível ouvir o depoimento de alguns dos polícias espanhóis que participaram na detenção de Maeztu. Também foi solicitado um relatório pericial psicológico do jovem navarro.
Sobre o que se passou ontem no tribunal, a advogada Jaione Karrera criticou, em declarações à Euskalerria Irratia, a atitude do juiz, que se limitou a perguntar aos polícias se participaram em torturas ou se assistiram à sua prática, a maus-tratos ou ameaças - e todos responderam que não. E não fez qualquer pergunta relativa a uma marca que Ander Maeztu apresentava e que foi referida num dos relatórios forenses. Os polícias recusaram-se a responder às perguntas da advogada navarra.
Ander Maeztu foi preso numa operação contra o movimento juvenil abertzale em Outubro de 2010 e afirmou ter sido espancado e submetido a sessões de tortura em que foram utilizadas várias técnicas, incluindo a do saco na cabeça. / Ver: ahotsa.info