A instituição, fundada por Haydée Santamaría, heroína cubana do assalto ao Quartel Moncada, a 26 de Julho de 1953, e actualmente presidida pelo poeta e ensaísta Roberto Fernández Retamar, constituiu-se, ao longo destas seis décadas, como um marco na cultura do continente, sendo «a que mais fez para que se conhecessem» os seus escritores. E continua «vibrando, latindo, palpitando, vivendo e dando vida», segundo referiu o seu actual presidente.
Num artigo ontem publicado no portal CubaDebate – «La Casa de nuestra América, cada vez más joven en sus 60 abriles» –, dá-se justo destaque aos «60 abris» da Casa, sublinhando o papel importante que teve, na sequência do triunfo revolucionário, na ligação de Cuba à intelectualidade dos países latino-americanos, num contexto político continental contrário a Cuba. «Perante a complexa situação, coube à Casa ser um dos baluartes para impedir o isolamento de Cuba na América Latina», afirma-se. (Abril)
segunda-feira, 29 de abril de 2019
Casa das Américas: 60 anos a afirmar a cultura latino-americana
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