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Iglesias defendeu que a formação de um governo de coligação progressista é «uma necessidade histórica». No entanto, os sociais-democratas do PSOE e os progressistas da UP, juntos (155 deputados), ficam longe dos 176 deputados necessários à maioria absoluta no Congresso, pelo que Iglesias poderá estar a magicar nalguma fórmula que inclua alguns dos partidos nacionalistas e independentistas catalães e bascos.
Com o histórico de desmandos (antigos e recentes) do PSOE na Catalunha e no País Basco, é uma questão a ver quais destes estarão dispostos a atribuir a Sánchez o cunho de «democrata» e «salvador antifascista». Outro dado de destaque é que o Bloco Nacionalista Galego elegeu um deputado ao Congresso. (
Abril)