Sob o lema «No a los contratos basura en las nuevas contrataciones», delegados sindicais do LAB no sector da Indústria realizaram ontem, 20, uma concentração e uma representação frente à sede do Serviço Público de Emprego Estatal (SEPE) em Donostia. Com esta acção, o sindicato procurou chamar a atenção para o «enorme aumento» da precariedade na indústria.
«O emprego de qualidade não é um luxo, mas um direito», que, como todos os outros, os trabalhadores devem reivindicar, afirma o LAB numa nota. Para reclamar «salários dignos», «condições laborais dignas» e denunciar a precariedade, o sindicato apela à participação de todos os trabalhadores da indústria na mobilização que agendou para dia 28 em Bilbo.
No texto, o LAB sublinha que o sector está a criar pouco emprego e que este é, na grande maioria dos casos, precário: em cada dez novos contratos nove são temporários; quase metade destes não ultrapassa um mês de duração.
Para os trabalhadores da indústria no País Basco, a realidade diária está ligada a questões como «ETT, falsos recibos verdes, jornadas a tempo parcial, contratos de formação, subcontratação, contratos ao abrigo de acordos estatais, salários mais baixos», realça o documento, no qual se acrescenta que, com a desculpa da crise, ter um contrato efectivo e a tempo inteiro passou a ser uma excepção na indústria.
Considerando que «não há indústria com futuro sem emprego de qualidade», o LAB alerta para o crescimento do número de trabalhadores pobres no sector, sendo cada vez mais aqueles que trabalham por «um salário de miséria». Isto não é consequência "natural" da crise, mas resulta de políticas neoliberais e de reformas laborais, destaca o sindicato. / Ver: LAB
sábado, 21 de maio de 2016
LAB denuncia «enorme aumento» da precariedade na indústria
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