No dicionário, «deportação» vem referida como a acção desterro a que determinados indivíduos ou grupos são submetidos, normalmente por razões políticas. Entre 1983 e 1989, o Estado francês, apoiado pelo Governo espanhol, recorreu a este instrumento repressivo para expulsar mais de 60 militantes bascos, que foram levados para países como Cabo Verde, Venezuela e Cuba. O objectivo era claro: afastá-los do seu meio familiar, afectivo e político para, assim, os anular como pessoas e como militantes.
Um dos visados foi Alfonso Etxegarai Atxirika, habitante de Plentzia (Bizkaia) que foi preso em 1985 em Baiona. Nesse mesmo ano, foi deportado para o Equador e, no ano seguinte, para São Tomé, onde permanece, há trinta anos. A situação e a condenação são perversas, pois, como ele próprio diz, «teve um começo mas não tem qualquer data marcada para acabar». O «La Memoria» falou com ele. / OUVIR: info7 irratia
terça-feira, 24 de maio de 2016
Programa «La Memoria»: «Deportação. Uma memória afastada»
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