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A Hala Bedi anunciou que levará o caso «até ao fim», para fazer frente ao que considera «um ataque à liberdade de informação». Um ataque que, segundo denunciam, «se baseia num relatório falso elaborado pela Ertzaintza».
Também criticou duramente a atitude do governo autonómico, por aplicar «uma lei injusta que viola os direitos civis e políticos» e dar «cobertura institucional a uma montagem policial» - e mais ainda tendo em conta que o Parlamento de Gasteiz assumiu o compromisso de não aplicar a lei referida, aprovada pelos fascistas do PP espanhol.
No final do processo administrativo, que classifica como «kafkiano», a Hala Bedi considera que foi gravemente violado o seu direito à defesa, na medida em que foram ignoradas e rejeitadas todas as provas apresentadas, incluindo documentos audiovisuais e depoimentos de testemunhas presenciais que contradizem a versão policial.
Além disso, diversos elementos levam a Hala Bedi a entender que, «efectivamente, se está perante uma montagem policial», construída não no dia dos factos [18 de Maio de 2017], mas posteriormente, como «castigo pelo trabalho jornalístico desenvolvido em Errekaleor» e como «vingança pela denúncia pública» realizada após a agressão sofrida naquele dia.
Governo de Lakua aplica Lei da Mordaça a jornalista da Hala BediMais info: halabedi.eus