A representação russa na OPAQ juntou esta quinta-feira, em Haia, 17 testemunhas sírias que afirmam não ter havido um ataque com armas químicas em Douma a 7 de Abril. Tratou-se de uma «encenação».
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O médico Khalil al-Jaish referiu que nenhum dos pacientes que deram entrada no hospital no dia do alegado incidente mostrou sintomas neurológicos ou cutâneos, mas apenas problemas respiratórios, causados pela poeira densa no exterior. Disse ainda que, de repente, membros dos chamados Capacetes Brancos começaram a deitar água sobre as pessoas, provocando o pânico generalizado e o caos.
No dia do alegado ataque, deram entrada no hospital pessoas que apresentavam sintomas de inalação de fumo e de asfixia com poeira, disse Muwaffaq al-Nasrim, um paramédico que estava a trabalhar nas urgências. O pânico que se vê nas imagens divulgadas pelos Capacetes Brancos foi provocado sobretudo por pessoas que gritavam sobre um alegado ataque com armas químicas, afirmou Al-Nasrim, que assistiu às cenas de caos. No entanto, afirmou, nenhum dos pacientes mostrava sintomas de exposição a armas químicas. (Abril)
sexta-feira, 27 de abril de 2018
«Testemunhas evidenciam "falso ataque químico" em Douma»
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