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Numa nota, o sindicato basco afirma que a única coisa positiva que pode dizer da reunião celebrada na passada quinta-feira é que a Adegi (a associação patronal guipuscoana) trouxe «uma proposta escrita», embora nela não esteja consagrado «aquilo de que o sector necessita».
No que respeita a aumentos salariais, o patronato não trouxe novidades e, quanto ao mais, nada que o LAB não entenda como uma forma de a Adegi «se rir dos trabalhadores». A excepção foi o facto de ter apresentado como ponto de negociação «a constituição de comissões em euskara», algo que o sindicato valoriza como «positivo mas insuficiente», sobretudo depois de todas as reuniões já realizadas.
Os sindicatos envolvidos nas negociações (LAB, ELA e UGT) reafirmaram a vontade de dialogar, mas tal «não foi possível» devido à «atitude imobilista» do patronato guipuscoano, que não deixou outra alternativa aos trabalhadores das Artes Gráficas senão «vir para as ruas», afirma o LAB, que apelou à sua participação nos quatro dias de greve convocados. / Ver: lab.eus