domingo, 12 de janeiro de 2020

«Igualar paz con aplicación de la legalidad penitenciaria ordinaria es aceptar la legitimidad del ocupante para pisotearnos»

Centenas de pessoas manifestaram-se a favor da amnistia nas ruas da capital biscainha, este sábado, ao início da noite, em resposta à convocatória realizada pelo Movimento pró-Amnistia e contra a Repressão. Em seguida, um excerto, em castelhano, do texto lido no final da mobilização.

Vemos con preocupación que en el tema de lxs represaliadxs se está imponiendo el concepto burgués de lo que es «la paz», que en realidad, más que buscar una salida para la situación de lxs represaliadxs, busca que la correlación de fuerzas se incline más hacia el lado de nuestros enemigos o, al menos, que la situación se mantenga como está.

Los represaliados y las represaliadas políticas son consecuencia del conflicto, son consecuencia de la opresión de nuestro pueblo y de su clase trabajadora y, por tanto, es en resolver ese conflicto y en zafarnos de esa opresión donde hay que centrarse. Centrarse en las consecuencias dejando de lado los motivos que las propician es la mejor manera de asentar la opresión y desactivar la lucha, porque es desviar la atención del lugar donde se encuentran los auténticos responsables. Es querer paliar los síntomas con analgésicos y somníferos sin hacer frente a la enfermedad, resignándonos a una muerte lenta y agónica. Igualar paz con aplicación de la legalidad penitenciaria ordinaria es, simplemente, aceptar la legitimidad del ocupante para pisotearnos. / Texto en castellano, texto original y fotos: amnistiAskatasuna [Euskarazko testua, testu originala eta argazkiak: hemen]

À tarde, manifestações pelos «direitos dos presos», a libertação dos doentes e o fim da dispersão
Durante a tarde de ontem, cerca de 70 mil pessoas em Bilbo e 10 mil em Baiona participaram nas habituais manifestações de Janeiro a favor dos presos bascos – marcadas cada vez mais pelo discurso «direito-humanista». O respeito pelos «direitos humanos» dos presos bascos foi uma premissas fundamentais das mobilizações, bem como a exigência do fim da política de dispersão e de excepção que lhes é aplicada.
Sob o lema «Orain presoak» [Agora os presos], os organizadores insistiram «na paz e na convivência», na exigência da aplicação da lei, na «aproximação dos presos» ao seu meio familiar, na libertação «dos que estão doentes», entre outras coisas. Afirmaram que é tempo de levar a questão dos presos para as Cortes espanholas, para continuar a dar passos e a avançar num «futuro de paz e convivência». «Não falamos de reivindicações políticas. Falamos de direitos e isso deve unir-nos a todas e todos», sublinharam os promotores, citados pela imprensa.