Entre as 1800 casas aprovadas contam-se 620 referentes ao colonato de Eli, na região central da Margem Ocidental ocupada. A construção neste colonato esteve suspensa durante décadas, uma vez que o Supremo Tribunal israelita deu provimento às queixas formuladas pelos palestinianos. Contudo, na semana passada o tribunal pôs-se do lado dos colonos, permitindo às autoridades israelitas avançar com o desenvolvimento do colonato.
O expansionismo israelita, em que se inclui a construção de casas nos colonatos ilegais, intensificou-se nos últimos anos, sob o impulso de Netanyahu e com o apoio do seu grande aliado, o presidente norte-americano, Donald Trump, que reconheceu Jerusalém como capital de Israel, para ali mudou a embaixada dos EUA e deixou de classificar como «ilegais» os colonatos israelitas. (Abril)