«Há apenas dois trabalhadores das duas empresas que integram a União Temporária de Empresas (UTE) […], o encarregado e o chefe de obra», disse ao periódico Igor San José, responsável da Construção do sindicato ELA. «O resto são todos trabalhadores subcontratados e à maioria não lhes é aplicado o acordo colectivo de Gipuzkoa [a província basca onde a obra está a ser realizada]», explicou.
O dirigente sindical representa agora um grupo de operários que vêm todas as segundas-feiras, às cinco da manhã, de Ponferrada [em Leão] e Madrid para trabalhar em Altza e que regressam a suas casas às sextas-feiras à tarde. «É uma vergonha, num bairro operário como este, que estejam a trazer trabalhadores de outros sítios para lhes pagar menos. Se os trazem, têm de cumprir o acordo colectivo e pagar-lhes também os subsídios», sublinha. (Abril)
terça-feira, 11 de fevereiro de 2020
Precariedade e «empresas piratas» em obra pública donostiarra, denuncia sindicato
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