A vice-presidente do município de Lezo, Irati Aranburu, o presidente do município de Aulestia, Jon Bollar, e o presidente legítimo do município de Mendexa, Aitor Idoiagabeitia, viajaram por diversos países europeus com o intuito de denunciar o “estado de excepção que sofre Euskal Herria”, “abrir novas vias para encontrar uma solução democrática para o actual conflito político”, e “responder à preocupação mostrada por diferentes agentes políticos institucionais e europeus”.
Compareceram hoje perante a imprensa, acompanhados por Marian Beitialarrangoitia e Unai Urruzuno, para dar conta das reacções obtidas na Finlândia, Flandres, Alemanha, Suécia, Noruega e em Itália.
Depois de afirmar que estes agentes “mostraram um grande interesse pela situação que se vive em Euskal Herria”, realçaram o facto de terem recebido um tratamento “de absoluta legitimidade”. “Apesar das ilegalizações, receberam-nos em instituições oficiais, dando total legitimidade aos nossos direitos e às nossas propostas políticas”.
Assim, recordaram que em todos os países se reuniram “com parlamentares eleitos e dirigentes políticos de distintas ideologias”, e, inclusive, mantiveram contactos com partidos que formam parte do Governo em Itália, Finlândia e Flandres. E asseguraram que “os diferentes agentes políticos institucionais europeus se comprometeram a adoptar iniciativas parlamentares e interpelações aos governos europeus”.
Também fizeram saber que “todos eles se mostraram interessados em vir a Euskal Herria para seguir o processo eleitoral”, e que um grupo de observadores europeus chegará no dia 5 de Março para ver de perto a situação do país e tentar manter encontros com agentes políticos e sociais de Euskal Herria.
Fonte: Gara