Depois da suspensão da Acção Nacionalista Basca e do Partido Comunista das Terras Bascas, os cidadãos que se revêem na esquerda independentista ficaram sem opção de voto. Foi nesse sentido que várias organizações apelaram à abstenção activa.
Naturalmente, a abstenção activa significa mais do que o simples acto de não votar. É também um acto de luta contra a ditadura que se impõe aos bascos. Como tal, a parte do país ocupada pelo Estado espanhol amanheceu com boicotes às eleições.
Em muitas localidades, populares rebentaram com as urnas de voto, destruiram o material para a votação e sabotaram as fechaduras das assembleias. Em Donostia, levantaram-se barricadas com contentores a arder. Na mesma cidade, várias pessoas protestaram e apelidaram de fascista a um dirigente do PSOE quando votava.