quinta-feira, 28 de junho de 2018

Guarda Civil levou a cabo operação contra o movimento estudantil basco

Os pikolos invadiram esta manhã o campus de Araba da Universidade do País Basco, em Gasteiz, por ordem da Audiência Nacional espanhola, tendo entrado nas faculdades de Farmácia, Letras e Trabalho Social. Prenderam três pessoas, todas ligadas ao movimento estudantil do campus de Gasteiz, e levaram-nas para o quartel de Sansomendi. Foram libertadas à tarde, depois de prestarem declarações.

No âmbito da operação contra o movimento estudantil basco denominada «Haien», a Guarda Civil apreendeu material diverso das Ikasle Gelas - aulas geridas pelas diferentes organizações estudantis do campus -, nomeadamente computadores e propaganda do movimento estudantil.

De acordo com a halabedi.eus, não é a primeira vez os txakurras entram nestes espaços. A 16 de Março de 2017, a Ertzaintza também ali apreendeu material. O processo judicial relacionado com aquela operação, dirigida pela AN espanhola, ainda se encontra na fase instrutória.

O portal referido afirma que, subjacente a este novo ataque contra o movimento estudantil, estará a tentativa de recolher provas do Gudari Eguna celebrado em 2017 no campus da capital alavesa. O tribunal procura «indícios de crime de enaltecimento do terrorismo». / Ver: halabedi.eus

Comunicado: 
«Ante el ataque al movimiento estudiantil» (amnistiAskatasuna 1 e 2)
[De MpA] La operación ha sido realizada por la Guardia Civil por orden de la Audiencia Nacional española, y han explicado que se trata de una operación contra el enaltecimiento del terrorismo. Precisamente, la Guardia Civil y la Audiencia Nacional española son los ejemplos más claros de enaltecimiento y práctica del terrorismo. Ellos han formado y protegido los grupos terroristas creados por el Estado español para llevar a cabo la guerra sucia, y ellos son quienes han tomado en la práctica de la tortura el mayor protagonismo. Terrorismo es extender el miedo entre la gente y, sin olvidar a otros, si alguien ha extendido el miedo en Euskal Herria, esos han sido la Guardia Civil y la Audiencia Nacional española. ¡Fuera de aquí!