A cidade de Masaya, localizada cerca de 25 quilómetros a sul de Manágua, conhece a violência dos «grupos de delinquentes» ao serviço dos partidos da direita – como o governo nicaraguense os qualifica – há mais de 40 dias.
De acordo com o vice-ministro da Saúde, Enrique Bateta, essa violência atingiu níveis inauditos quando indivíduos encapuzados, armados com morteiros e armas brancas, invadiram o Hospital Humberto Alvarado, ameaçando e intimidando os pacientes e os trabalhadores, com a desculpa de que andavam à procura de polícias de intervenção.
«Numa clara violação dos direitos do povo e com uma atitude agressiva, inspeccionaram as salas e pediram a identificação a pacientes e familiares, o que gerou terror, angústia e alterações na condição clínica dos internados», disse Bateta à Prensa Latina, acrescentando que tanto médicos como enfermeiros receberam ameaças de que «lhes iam queimar as casas» e foram informados de que «andavam a ser vigiados». (Abril)
quarta-feira, 6 de junho de 2018
Onda de violência na Nicarágua, apesar dos apelos do governo ao diálogo
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