À exigência de aumentos salariais e do fim da austeridade, juntou-se o repúdio pelo acordo com o FMI. O governo carregou forte e feio contra os sindicatos e houve mesmo quem dissesse: «Vão trabalhar!»
Diversos pesos pesados do Governo vieram a público atacar a greve, desde que foi convocada, chegando mesmo a pedir aos trabalhadores que «vão trabalhar». O ministro do Interior, Rogelio Frigerio, foi um deles, tendo afirmado que «as pessoas nem sabem por que fazem greve».
A CGT sublinhou a legitimidade da jornada de luta e dos protestos, afirmando que é «necessário expressar ao governo o mais enérgico repúdio pela austeridade selvagem a que submete os trabalhadores».
«O veto à descida de tarifas aprovado pelo Congresso e o acordo com o FMI e as suas consequências sobre o emprego, as obras públicas, a Segurança Social e as economias regionais não fazem mais que agravar dramaticamente a já insuportável situação social», destacou. (Abril)
segunda-feira, 25 de junho de 2018
Terceira greve geral na Argentina contra a austeridade de Macri
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