[De Filipe Diniz] A precarização crescente das relações de trabalho leva a que o risco de pobreza de trabalhadores entre os 18 e os 24 anos seja de 12,5%, enquanto para os trabalhadores entre 55 e 64 anos é de 8,8%. O risco de pobreza dos trabalhadores a tempo inteiro é de 8%, dos trabalhadores a tempo parcial de 15,8%. A desigualdade entre o quintil mais baixo e o mais alto é de 4,1 na UE. Em Portugal é de 5,4.
A exploração, a pobreza e a desigualdade explodiram após a queda da União Soviética. O capitalismo julgou-se à vontade e sem alternativa. Mas a alternativa surgirá precisamente do carácter intolerável do próprio capitalismo. E da imparável luta dos trabalhadores e dos povos. (Diário Liberdade)